MATERIA DO DIARIO DO GRANDE ABC SOBRE O POLO CULTURAL E O PROGRAMA ESTAÇÃO ALEGRIA


No bairro, cultura também é cinema, rádio e orquestra
O nome da rua já diz tudo. Alegria. É neste local que os moradores de Heliópolis tiveram e ainda têm o primeiro contato com o cinema. Seja em produções ou assistindo um filme em tela grande. O projeto Cine Favela começou de forma mambembe, de moradores com ideias na cabeça e equipamentos precários, às vezes emprestados.
"Queríamos colocar para fora todo o nosso sentimento de revolta. Como a violência policial, a corrupção dos políticos e mostrar que a vida dentro da favela não é nenhum bicho de sete cabeças", comenta Vladimir Modesto, 41 anos, diretor e fundador do Cine Favela.
O grupo já produziu dois longas-metragens e vários curtas. Conquistou patrocínios e realiza, desde 2005, o Festival Cine Favela de Curta-Metragem. Agora, luta para finalizar o filme Excluídos da Sociedade. "É o nosso grande trabalho. Está difícil, mas vamos terminar de qualquer jeito", conta Modesto.
O espaço que se transforma em cinema nos fins de semana, nas segundas-feiras vira o programa infantil Estação Alegria, do palhaço Leleco, de Getúlio Borges, 36.
Há mais de um ano o programa de uma hora é exibido na TV Aberta (UHF), com pouquíssimos financiadores. O Diário acompanhou uma gravação que, mesmo com chuva, atraiu 20 crianças.
Para ajudar na produção, Leleco conta com o motorista de ônibus Antonio José dos Santos, 44, que se transforma no palhaço Tico.

"Acordo de madrugada, trabalho e venho correndo para cá. Essa é uma forma de ajudar e também de me divertir". Como todos os envolvidos no projeto, leleco transforma o espaço numa tarde de alegria para todo o publico presente daquela região.

2 comentários:

Leslie Adriani Dimitruck disse...

Palhaço LELECO, admiro muito voce ... um profissional dedicado, esforçado..... merece alcançar as estrelas...... que Deus te abençoe muito hoje .... e sempre.

palhaça Estrelinha Arapongas -PARANÁ

Programa Estação Alegria disse...

obrigadooo

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